O governo do Estado do Amazonas já gastou R$ 92,1 milhões com a construção da Cidade Universitária, localizada no Município de Iranduba (a 25 km de Manaus), de acordo com a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra). A obra, que deveria ter sido concluída há três anos, segue paralisada.
Segundo a Seinfra, a obra teve entraves jurídicos que determinaram a suspensão dos serviços de construção devido aos danos ambientais que “estariam sendo causados por conta do empreendimento”.
O maior valor gasto foi para a construção do acesso da Cidade Universitária, somando R$ 44,5 milhões. A obra foi 100% concluída, conforme os dados da Seinfra. Já a construção da implantação teve o equivalente a R$ 30,6 milhões e a primeira fase, que compreende Reitoria, biblioteca e refeitório, teve apenas 20% de conclusão e R$ 17 milhões em gastos.
O projeto da Cidade Universitária da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) foi lançado em 2012, durante o governo de Omar Aziz (PSD), com a previsão de investimentos na ordem de R$ 300 milhões em uma área de aproximadamente 13 milhões metros quadrados.
No primeiro semestre de 2014 estava prevista a inauguração da construção da Reitoria e dos prédios de Ciências da Saúde, Ciências Sociais e de Tecnologia, o que não ocorreu.
Governantes A UEA foi inaugurada no governo de Amazonino Mendes (PDT) em 2001, na comemoração de criação da instituição, no ano passado, o atual governador destacou que a construção da Cidade Universitária não seria o foco. “Se eu fosse investir na UEA, investiria em tecnologia e cursos. Eu não investiria numa cidade universitária. Daria um rumo que eu sempre quis dar, que é essa contribuição científica. Esse seria meu enfoque básico em relação à universidade.