Cláudio Vieira morre aos 70 anos no Rio

Cláudio Vieira morre aos 70 anos no Rio, enterro acontece nesta sexta-feira (15)
O velório ocorre na capela G, a partir das 9h, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio.

Vai ser enterrado nesta sexta-feira (17), o jornalista, escritor e enredista Cláudio Vieira. O velório ocorre na capela G, a partir das 9h, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária do Rio. Já o sepultamento acontece às 11h.
O profissional foi editor das revistas oficiais da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA) por 25 anos. Ele realizava tratamento contra um câncer.
Amante do Carnaval, Cláudio Vieira também foi enredista, unindo duas paixões: a festa e o jornalismo.
Em 2007, junto com a esposa, Marta Queiroz, ele foi convidado para editar a revista da Portela. Logo depois, foi chamado para escrever o enredo da agremiação no Carnaval de 2008 “Reconstruindo a natureza, recriando a vida – O sonho vira realidade”, que falou sobre a necessidade de preservação do planeta. O ano marcou a estreia de Cláudio como enredista.
No ano seguinte, o casal voltou a ser resposável pelo enredo da agremiação, com o tema “E por falar em amor, onde anda você”, que mostrou o sentimento como a origem dos problemas do mundo.
Em 2023, Cláudio Vieira assinou o enredo da União da Ilha para a Série Ouro “O Encontro das Águias no Templo de Momo”, que celebrou os 70 anos da agremiação e o centenário da Portela. Esse foi o último trabalho dele na função.
Para o comentarista de Carnaval da BandNews FM, Bruno Filippo, Cláudio trabalhava com maestria.
Cláudio Vieira também foi responsável pela coluna “Passarela do samba” no jornal O Dia, durante dez anos. O jornalista participou também do projeto “O Dia na folia”, dedicado à cobertura do Carnaval.
Em uma entrevista concedida ao canal do presidente da escola de samba Unidos de Boston, em novembro de 2022, o jornalista destacou que o amor pela festa começou no ínicio da carreira, em 1974.
Como escritor, Cláudio publicou o livro “Maracanã Templo dos Deuses Brasileiros”, em 2000.
Em uma publicação nas redes sociais, nesta quinta-feira (16), a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA) lamentou a morte do jornalista e destacou que, durante mais de uma década, Cláudio se dedicou com excelência à comunicação da Liesa. A entidade agradeceu a contribuição inestimável para o Carnaval carioca.

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