A fronteira entre o Brasil e a Venezuela foi palco de uma movimentação militar que levantou dúvidas e temores. Tropas venezuelanas, armadas e em ação, fecharam a região de Pacaraima (Roraima), deixando autoridades brasileiras em alerta.
Enquanto governadores do Norte pedem explicações, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva reforça a vigilância na região.
O que está por trás desse movimento na fronteira? Seria apenas um exercício de soberania da Venezuela ou há algo mais?
Exercícios militares e o fechamento da fronteira
Na última segunda-feira, a Venezuela iniciou seu primeiro exercício militar de 2025, batizado de “Escudo Bolivariano”.
Segundo o presidente Nicolás Maduro, a operação visa “garantir paz, soberania, liberdade e a verdadeira democracia” no país.
O regime venezuelano decidiu fechar temporariamente a fronteira com o Brasil como parte dessa estratégia.
De acordo o Itamaraty confirmou que a medida foi justificada como uma “questão de segurança”.
O fechamento deve durar até quinta-feira, impactando diretamente a cidade de Pacaraima, cujo comércio é altamente dependente da circulação transfronteiriça.
Impactos em Pacaraima
Pacaraima, localizada em Roraima, é uma cidade com forte ligação econômica com a Venezuela.
Com o fechamento da fronteira, lojistas e trabalhadores locais sentiram imediatamente os efeitos da interrupção.
Segundo comerciantes ouvidos pelo a paralisação do fluxo de bens e pessoas prejudicou vendas e transações diárias, já que muitos venezuelanos cruzam a fronteira regularmente para fazer compras.
Além do impacto econômico, o fechamento aumentou a tensão entre os moradores.

